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Carrapatos: o que fazer quando resistem ao carrapaticida? 

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Carrapatos: o que fazer quando resistem ao carrapaticida? 

por Adriana Drapala – Blog Writer 

O Brasil tem uma posição de destaque no agronegócio, ocupando um imenso raio territorial, com 208 milhões de cabeças, cuja maior concentração está na região Centro-Oeste, responsável por 35% da produção; seguido das regiões Norte (14,5%), Sul (13,8%), Nordeste (12,7%) e Sudeste (9,3%) desde 2013, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA e Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes – ABIEC

E com todo esse destaque no ranking mundial, é claro que o carrapato-de-boi conhecido como Rhipicephalus microplus, é um dos principais problemas para a cadeia reprodutiva de bovinos no Brasil, afinal controlar as infestações e ao mesmo tempo manter a saúde e a salubridade sanitária do rebanho, não é uma tarefa fácil, mas é a base essencial para as cadeias produtivas agropecuárias continuarem abastecendo o consumo interno e aumentando a sua participação no mercado externo. 

Portanto, é muito importante conhecer os protocolos, métodos de controle de infestações, a diversidade de vírus, bactérias, protozoários, fungos existentes na região de seu criadouro, assim como, saber em que época do ano as infestações estão mais ativas, e mais do que isto, quais ações tomar quando as infestações começam a ficar resistentes aos protocolos. 

No mercado existem diferentes tipos de carrapaticidas, são classificados em grupos químicos: 

  • de contato: quando aplicados através de pulverização, banhos de imersão ou pour on; 
  • sistêmicos: quando aplicados através de injeções ou pour on, onde o princípio ativo do produto é processado pelo organismo e distribuído pelo corpo e o carrapato morre ao sugarem o sangue do bovino. 

Por que os carrapatos resistem ao carrapaticida? 

O que geralmente acontece quando as infestações se tornam resistentes é a redução na taxa de penetração do produto, as mudanças no metabolismo, o mal armazenamento do produto químico e as alterações no local que atua o produto. 

E uma vez instalada a resistência de uma infestação a um determinado produto do mesmo grupo químico, perde-se a sua eficácia. Não existe motivo para a troca de um grupo químico se ele é eficaz na maior parte da população tratada, a troca só deve ser feita quando acontecer o contrário, se a maior parte da população sobreviver. 

A troca só deve ser feita por um produto que pertença a um grupo químico diferente daquele que foi usado, e deve ser feita após o acompanhamento pelo seu veterinário de confiança que já está acostumado com o manejo e conhece com propriedade todo o histórico do seu rebanho. 

Dentre estes medicamentos a Pearson Saúde Animal possui: 

  • Bovecto Pour-on: tratamento tático, é um ectoparasiticida externo indicado para o controle e tratamento de infestações causadas pelos principais ectoparasitas de bovinos, sendo eles: carrapatos (Rhipicephalus boophilus microplus), bernes, moscas (do chifre, doméstica, dos estábulos e mutucas), ácaros e piolhos. 
  • Proatac Pour-on: endectocida Pour on (quando é aplicado no fio do lombo, ou seja, inicia na cernelha ou no cupim e vai até a base da cauda) para bovinos, com ação carrapaticida, mosquicida, bernicida e vermicida; -Indicado para promover o controle estratégico do carrapato bovino. 
  • Genesis Iver Pour-on: tratamento auxiliar e usado no protocolo contra endo e ectoparasiticidas, é um endectocida indicado no controle e tratamento de vermes, bernes, piolho e ácaros e auxilia no controle de carrapatos e moscas, com manejo mais prático, com o dobro do rendimento, liberado o uso na terminação, dispensa agulha e evita contaminação, sem desperdício na dose (retirada do ar na seringa). 

Peça ao seu veterinário de confiança para que avalie o seu rebanho de bovinos e apenas utilize o medicamento se esta for a indicação do seu veterinário, afinal, cuidar é da nossa natureza. 


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Referências e sugestões de leitura: 

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