Com o calor, vem a chuva e o consequente aumento de umidade. Para a pecuária leiteira, esse é o cenário perfeito para a ocorrência de mastite ambiental, quando os animais ficam mais suscetíveis à contaminação das bactérias presentes nas fezes e urina e, como o nome diz, a transmissão é feita do meio ambiente para o animal. Aqui, a atenção precisa ser redobrada, especialmente no parto e início da lactação.
Mastite: contagiosa ou ambiental?
A doença é uma inflamação da glândula mamária. A doença é causada por cerca de 100 diferentes bactérias e é o mais importante problema econômico da pecuária leiteira. De acordo com dados da Embrapa, a mastite provoca redução de até 42% na produção de leite. O prejuízo financeiro da propriedade é enorme. Isso ocorre devido a rigidez e recorrência da mastite.
Há dois tipos de mastite: contagiosa e ambiental, a primeira é transmitida através de uma vaca doente, que pode contagiar uma ou o rebanho inteiro. Já na ambiental, a origem da bactéria fica no local frequentado pelo animal, e pode ser disseminado por equipamentos de ordenha má-higienizados ou até mesmo pelas mãos dos profissionais. A enfermidade pode ser classificada como mastite clínica, que apresenta sinais da infecção no leite no úbere infectado – grumos e pus, e mastite subclínica, mais difícil de identificar porque não apresenta sinais clínicos no leite.
Manejo também é prevenção
O manejo adequado do rebanho e a frequente higienização do ambiente contribuem para reduzir significativamente a proliferação dos agentes transmissores da mastite. É importante que o produtor de leite também monitore constantemente os animais para, quando detectar a contaminação, possa agir rapidamente. A realização periódica do CMT (Califórnia Mastite Teste), o teste da caneca, é essencial para rápida identificação no rebanho e, por isso, deve ser realizado rotineiramente. Mas, uma vez que a infecção está instalada, a mastite vem acompanhada de inflamação dos úberes. Produtos com princípios ativos que associam antibióticos e anti-inflamatórios são os mais eficientes para o tratamento.
A Pearson Saúde Animal conta com Newmast em seu portfólio, produto formulado com Flumetasona, Neomicina e Espiramicina, que aumenta o espectro de ação e atua sobre os principais agentes causadores de mastite em bovinos. Newsmast é utilizado no tratamento da mastite aguda ou crônica em vacas em lactação causada por: Staphylococcus aureus, Streptococcus agalactiae, Escherichia coli.
O uso de medicamentos resolve o problema, mas o manejo sanitário estratégico continua sendo indispensável para evitar futuros casos.