por Adriana Drapala – Blog Writer
O Brasil possui a cerca de 212 milhões de bovinos, o segundo maior rebanho bovino do mundo, lidera o mercado de exportações em 33%, e na produção de leite ocupa o quinto lugar no ranking mundial, segundo dados da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).
Mesmo com o crescimento exponencial no mercado, os prejuízos causados pelo ectoparasito Rhipicephalus microplus, conhecido como carrapato do bovino, chegam a 3,2 bilhões de dólares ao ano, o que nos leva a concluir, a importância do controle para a cadeia produtiva e para a saúde pública, aperfeiçoando não apenas a produtividade, mas também aumentando a segurança ambiental e alimentar, através de protocolos efetivos.
A saúde e a higiene sanitária de nossos rebanhos têm um papel fundamental para dar continuidade no crescimento das cadeias de produção de bovinos.
O controle do carrapato em bovinos exige estratégia
Existem vários métodos de controle, desde a aplicação periódica de carrapaticida em todos os animais do rebanho nos períodos de baixa sobrevivência das larvas na pastagem, ou de maneira seletiva, aplicando somente nos animais com taxa alta de infestação, evitando o contato com a população de carrapatos com os inseticidas, para que as cepas não desenvolvam resistência.
Os bovinos são mais parasitados no período de verão e outono, e menos no inverno (dependendo da região do Brasil), sendo assim, o controle do carrapato pode ser feito através de banhos, sob a forma de imersão, ou pulverização, em intervalos de 21 dias, dependendo do nível de infestação ou também por produtos de aplicação pour-on com acompanhamento técnico.
Como é feito o controle das infestações de carrapatos bovinos
Pode ser feito através de pulverização por bomba manual ou elétrica, com pressão entre 20 e 30 bar, com bicos leque plano padrão, malha 50, gotas-grossa, aplicando 4 a 5 litros por animal, contra o sentido de crescimento do pelo, de baixo para cima, proporcionando melhor ação do produto.
Porém, a aplicação de controle às infestações que mostra melhor resultado, é o feito sob a forma de imersão, reduz em média 95% os níveis de parasitismo.
Os banhos de imersão, e as pulverizações são feitos com acaricidas e dependem da avaliação do médico veterinário, das condições climáticas, e da região que se encontra o rebanho.
Resultados dos nossos produtos no campo
Um belo resultado da união de métodos e medicamentos foi determinante para Fablo Gonçalves (Promotor Vendedor – Linha Animais de Produção) controlar uma infestação de carrapatos na Fazenda Tamanduá, localizada em Pirenópolis, Goiás.
Em 18 dias de tratamento, conseguimos realizar um excelente controle e apresentando já os benefícios de melhora do ganho de peso médio de 1,4@, com o seguinte protocolo:
- D0 – Doramec e Aminofort em (12 de maio);
- D3 – Pulverização com Ciclorfos em (15 de maio);
- D6 – Proatac em (18 de maio).
- D? – Nessa próxima aplicação fica em avaliação – como ela é realizada: é analisando a infestação em animais de sangue doce (ele é nosso animal que irá mostrar se precisamos entrar novamente com a utilização do produto ou não dependendo da infestação de carrapato que irá apresentar)
Peça ao seu veterinário de confiança para que avalie o seu rebanho de bovinos e apenas utilize o medicamento se esta for a indicação do seu veterinário, afinal, cuidar é da nossa natureza.
Gostou da matéria, foi útil? Compartilhe! Caso tenha interesse em comprar nossos produtos acessar aqui, e até a próxima!
😉
Referências e sugestões de leitura:
- Referências consultadas para esta matéria de artigos científicos
- Carrapatos – Protocolos e técnicas para estudo da Embrapa